Holocauto

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sala Galpão do Teatro Ruth Escobar, 18 de julho de 1968 , Bela Vista, SP.




Nem bem o espetáculo Roda Viva acabava, com o público ainda na platéia, um grupo invadiu o teatro e desceu a lenha em quem havia pela frente, dando preferência aos atores, naturalmente. O público correu desesperado, os atores apanharam um bocado e os invasores ainda destruiram o cenário, os camarins e tudo o que pudesse fazer a peça seguir adiante. Esse ato de violência e vandalismo foi creditado ao CCC, que julgava que Roda Viva atentava contra a moral e os bons costumes.

Apesar da destruição, no dia seguinte, com teatro lotado e com o apoio de toda a classe artística, os atores feridos, o cenário destruido estavam novamente em cena, num ato emblemático de resistência contra uma ditadura que a cada dia apertava ainda mais a corda da censura.

CartazRodaViva RODA VIVA

Trabalho de História – Turma 603 (6° Série) - Escola José Lucas Filho - Contagem - MG

Apresentação de Teatro
Tema: Música “Roda Viva” – Chico Buarque
Título: Roda Viva.
Personagens: Militares e população.
Participantes: Emanuella, Filipe, Ítalo, Caique, Gustavo, Letícia, Ana Clara,
Alexssander, Paula, Samuel, Juan, Ingrid.
Militares: Alesssander, Juan, Gustavo, Filipe.
População: Ítalo, Caique, Letícia, Ana Clara, Paula, Samuel.
Roteirista: Emanuella C. S.
Figurino: Ingrid.
Cenário: Samuel, Juan, Letícia, Ana Clara.

Introdução
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
Logo quando esse trecho da música começar, a população entra com a expressão de indignados. E suas bocas estarão com um papel tapando suas bocas e cabeças abaixadas já que naquela época não podia se expressar
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...




Quando cantarem “no nosso destino mandar”, a população começa a manifestação; balançando suas placas.
“Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá ...” aí sim os Militares chegam acabando com as manifestaçoes e rebeliões com armas e proteções...e sempre que a população ou mesmos os militares começarem a fazer algo os outros dão as costas agaixados.
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
Nesta hora com todos agaixados o Samuel que faz parte do grupo população vai levantar só ele e entre os militares e a população, ou seja, sempre que cantar o refrão todos se agaixam.
Com isso o Samuel levanta e com olhar de tristeza irá ficar observando o globo terreste ou planeta tem que esta desenhado no cénario.
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Esse trecho é bem simples. Todos da população levantam com raiva deixando suas placas ao chão. Lembrando que enquanto a música não terminar não é para tirar o papel da boca. Aí a população vai em direção aos Militares os empurrando..(Como se estivessem em conflito)- População avançando contra os militares,formando uma corrente. (Na hora da roseira, a Ana Clara segura em suas mãos uma rosa..ou uma flor...com uma expressão de que ainda existe uma solução,Eis que chega a roda viva...-Nesse momento a Ana lança a rosa no ar..) Expressão de tristeza!
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
Nesta hora com todos agaixados o Samuel que faz parte do grupo população vai levantar só ele e entre os militares e a população, ou seja, sempre que cantar o refrão todos se agaixam. Com isso o Samuel levanta e com olhar de tristeza irá ficar observando o globo terreste ou planeta tem que esta desenhado no cénario.
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...
Neste momento o Ítalo vai ajoelhar somente ele e a Paula (Usar uma saia) vai se levantar estendendo suas mãos a ela e ele irá pegar sua mão e ficar a olhando.Nisso o Militar Alexssander levanta e separa os dois!...


A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...
O Caique esta tocando um violão e de repente chega os militares ( Gustavo e Juan ), empurram tomam o violão jogando-o longe.
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
Nesta hora com todos agaixados o Samuel que faz parte do grupo população vai levantar só ele e entre os militares e a população, ou seja, sempre que cantar o refrão todos se agaixam.
Com isso o Samuel levanta e com olhar de tristeza irá ficar observando o globo terreste ou planeta tem que esta desenhado no cénario.
O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...
“O samba- Ana Clara se levanta balançando seu vestido”, “A viola- o Caique também levanta tocando o violão”, a roseira a Leticia se leventa mostrando a rosa. Expressão de tristeza.
Quando acabar irão todas se baixar e ficar de cabeça abaixada.
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...
A Paula entra abraçando a população e reanimando a todos.Nisso entra o Filipe-militar separando a Paula das pessoas.
Aí a Paula retornar para o seu lugar,triste.
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...(4x)
Agora todos levantam como da população e os militares levantam e ficam observando o planeta até a música terminar. Depois que a música terminar e todos saiem.(um por um).
Conclusão
Mesmo com a ditadura militar o povo brasileiro nunca calou!...


sexta-feira, 27 de maio de 2011

A música, conhecimento, diversão ( e uma dose de história).

Meus queridos alunos estão ensaiando para apresentação teatral. Dei como tema, algumas canções da Música Popular Brasileira, como:
"Construção" e "Roda Viva" do Chico, "Asa Branca" do mestre Luiz Gonzaga, "Aquarela do Brasil" esse sublime arranjo de Ary Barroso, "Travessia" do grande Milton, "Jesus Chorou" dos Racionais e claro LEGIÃO com as canções "Índios" e "Faroeste Caboclo". Espero contribuir para esses meninos e meninas com muita informação desses grandes hinos e deliciosas canções de nossa música popular.

Garotada, deguste sem moderação!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Por onde começar?


Ouro Preto em Preto e Branco, marca um momento especial em minha vida.
O sublime, a perpetuação divina, a soberania do coração pulsante.
Um dia especial com uma pessoa muito mais especial que a própria especialidade.
Visite o coração alheio. Pois, amar é sentir a invasão de uma verdadeira paixão.

Continue a historiar!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Isso é História!

Bem-vindo a História. Bem-vindo à vida!
Essa mágica que transcende os espaços que só o tempo constitui.
Isso é História, é um diálogo aberto entre você e a parte de um todo: o planeta.

Entre, participe. Saboreie a necessidade humana por explicar o que passou e o que virá depois de nossos corações. Afinal, o afago é necessário. E a história é a condutora desse prazer incessante que nos persegue por muitas gerações.

Bom dia conhecimento!