Holocauto

domingo, 30 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

6° e 7° Séries - A História que não queria contar...

No dia 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo ao índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma parada de ônibus em um bairro nobre da capital Federal.Ele chegou ao hospital com 95% do corpo queimado e morreu no dia seguinte. O fogo só não atingiu a parte de trás da cabeça e a sola dos pés. Os rapazes justificaram dizendo que: "nós achamos que era um mendigo". Então se fosse um mendigo seria normal, né? Enfim, mais uma atrocidade contra o nosso povo, contra a nossa história.

Mais uma vez a falta de compaixão, de príncípios e de respeito ao próximo, escreveu uma página triste em nossa história. Esse não foi o primeiro índio e infelizmente não será o último a ser assassinado. Mas, o final dessa história depende de você.

Nosso povo, nossa cor. Ajude a preservar a história de nossos nativos (índios) de uma forma digna e sincera.


Sem julgamento de valores, o outro lado da história. Ou seja, o depoimento dos envolvidos no primeiro dia de julgamento (4 anos mais tarde). Leia abaixo:



6/11/2001 - 19h37
Leia frases dos acusados de matar Galdino ditas durante o julgamento

Folha de S.Paulo, em Brasília


Terminou nesta terça-feira o primeiro dia do julgamento dos quatro acusados de assassinar o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos. Nos depoimentos, Max Rogério Alves, Antônio Novely Cardoso de Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida e Eron Chaves de Oliveira afirmaram que não tinham a intenção de matar Galdino.

Em 20 de abril de 1997, cinco jovens incendiaram o índio, que dormia em um banco de uma parada de ônibus em Brasília. Uma hora depois, a polícia prendeu os acusados, entre eles, um menor, G.A., na época com 17 anos e irmão de Eron.

G.A. foi processado em separado, ficou 144 dias internado e obteve liberdade assistida. Os outros quatro cumprem prisão preventiva há quatro anos e meio.

Veja as principais frases do primeiro dia de julgamento

1) Sobre o assunto que os acusados falavam no dia do crime
"Estávamos conversando no carro sobre pegadinhas. Alguém falou: 'Vamos fazer uma brincadeira com aquele cara'. A gente poderia botar fogo no pano que ele tinha, cobrindo as pernas"
Max Rogério Alves

"Tinha vários assuntos no carro. Um deles era pegadinhas. Tivemos a idéia de fazer uma brincadeira, dar um susto nele"
Tomás Oliveira de Almeida

"A gente estava falando no carro sobre pegadinhas e esse tipo de brincadeiras"
Eron Chaves de Oliveira

"Na hora que passamos pelo cara [o índio] o assunto era pegadinha. Pensamos em fazer uma pegadinha"
Antônio Novely Vilanova

2) Sobre a compra do álcool
"Alguém pediu um litro de álcool. Dissemos que outro carro tinha ficado sem combustível e um litro era o mínimo que podia comprar"
Max Rogério Alves

"O frentista perguntou para quê queríamos o combustível. Falamos que era para socorrer um carro"
Antônio Novely Vilanova

3) Sobre a participação do quinto acusado, que era menor à época
"Falamos que era melhor o Júnior ficar no canteiro das pistas"
Max Rogério Alves

"Meu irmão era pequeno e fraquinho"
Tomás Oliveira de Almeida

"Ele era bem menor mesmo, era mais franzino"
Antônio Novely Vilanova

4) Sobre o fogo
"O fogo pegou na garrafa e teve uma explosão. Foi muito fogo e nos assustamos. Não tinha o que fazer, não tinha nada a fazer"
Max Rogério Alves

"O fogo subiu para a garrafa e a gente se assustou muito. O fogo fez um barulho, 'vuum', que parece uma explosão, mas não é"
Tomás Oliveira de Almeida

"Nesta hora, quando comecei a jogar o líquido, o fogo subiu para a minha mão. Não queimei minha mão. Larguei a garrafa"
Eron Chaves de Oliveira

"O fogo subiu do pano para a garrafa"
Antônio Novely Vilanova

A defesa dos acusados
"Queria aproveitar este momento para pedir perdão [para a família do índio]. Eu também perdi meu pai de maneira brusca"
Tomás Oliveira de Almeida

"A gente nunca teve voz para dizer o que sentia. Queria pedir perdão para a família"
Eron Chaves de Oliveira

"A mídia divulga a gente como uns monstros. Eu não sou nenhum monstro"
Antônio Novely Vilanova



Estes são Max Rogério Alves, Antônio Novély Cardoso de Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida e Eron Chaves Oliveira, os assassinos do Índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos.

À memória do índio Galdino JESUS DOS SANTOS


Esse monumento foi colocado no local do crime em Brasília em homenagem ao índio Galdino

sábado, 22 de outubro de 2011

6° e 7° Séries - Projeto "Nosso Povo Nossa Cor"- 365 dias do Índio - Pesquisa


Olá crianças...brincadeirinha “adolescentes”!
Façam duplas, trios, quartetos ou quintetos e responda em seus cadernos as seguintes perguntas:


Lembrando que todas respostas estão no site: www.pib.socioambiental.org/pt

01 - Quem é Índio?
Clique no link “No Brasil atual”

02 – No Brasil ainda existem índios isolados?
Clique no link “No Brasil atual”

03 – Leia o texto a baixo e responda:

“Em pleno século XXI a grande maioria dos brasileiros ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Atualmente encontramos no território brasileiro 235 povos, falantes de mais de 180 línguas diferentes. A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 674 Terras Indígenas, de norte a sul do território nacional.Os mais de 230 povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país.

a) Segundo o texto, quantos povos indígenas existem no Brasil atualmente?
b) E quantos indígenas vivem em cidades e áreas rurais?

04 - Quais são as cinco maiores populações indígenas no Brasil?
Clique no link “Quadro Geral dos Povos”

05 - Qual é a maior população indígena em Minas?
Clique no link “Quadro Geral dos Povos”

06 - Quais são as tribos indígenas existentes em nosso estado?
Clique no link “Quadro Geral dos Povos”

07 – Quais são os dois principais direitos indígenas?
Clique no link “Direitos”

08 - O que são Terras Indígenas?
Clique no link “Terras Indígenas”


Todas informações foram encontradas no site: http://pib.socioambiental.org/pt

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

5°, 6° e 7° Séries - Projeto "Nosso Povo Nossa Cor"- 365 dias do Índio - Redação sobre o documentário "Hakani"

Olá turmas!
Estudaremos nas próximas duas semanas um dos temas mais importantes na História do Brasil - a questão indígena. Veremos alguns vídeos e documentários a respeito das tradições índigenas e suas contradições sociais por nossa visão. Conceituaremos a cultura do nativo brasileiro e sua influência em nossas vidas. Então, vamos fazer História?
Lembrem-se, não precisamos entender, respeitar SIM!

Leia abaixo a história da índia Hakani:

HAKANI, Uma menina chamada sorriso


Hakani nasceu em 1995, filha de uma índia suruwaha. Seu nome significa sorriso e seu rosto estava sempre iluminado por um sorriso radiante e contagioso. Nos primeiros dois anos de sua vida ela não se desenvolveu como as outras crianças – não aprendeu a andar nem a falar. Seu povo percebeu e começou a pressionar seus pais para matá-la. Seus pais, incapazes de sacrificá-la, preferiram se suicidar, deixando Hakani e seus 4 irmãos órfãos.
A responsabilidade de sacrificar Hakani agora era de seu irmão mais velho. Ele levou-a até a capoeira ao redor da maloca e a enterrou, ainda viva, numa cova rasa. O choro abafado de Hakani podia ser ouvido enquanto ela estava sufocada debaixo da terra.
Em muitos casos, o choro sufocado da criança continua por horas até cair finalmente um profundo silêcio – o silêncio da morte. Mas para Hakani, esse profundo silêncio nunca chegou. Alguém ouviu seu choro, arrancou-a do túmulo, e colocou nas mãos de seu avô, que por sua vez levou-a para sua rede. Mas, como membro mais velho da família, ele sabia muito bem o que a tradição esperava dele.
O avô de Hakani tomou seu arco e flecha e apontou para ela. A flechada errou o coração, mas perfurou seu ombro. Logo em seguida, tomado por culpa e remorso, ele atentou contra a própria vida, ingerindo uma porção do venenoso timbó. Para Hakani, ainda não era a hora de cair o profundo silêncio; mais uma vez ela sobreviveu.
Hakani, tinha apenas dois anos e meio de idade e passou a viver como se fosse uma amaldiçoada. Por três anos ela sobreviveu bebendo água de chuva, cascas de árvore, folhas, insetos, a ocasionalmente algum resto de comida que seu irmão conseguia para ela. Além do abandono, ela era física e emocionalmente agredida. Com o passar do tempo Hakani foi perdendo seu sorrido radiante e toda sua expressão facial. Mesmo assim o profundo silêncio não caiu sobre ela. Finalmente foi resgatada por um de seus irmãos, que a levou até a casa de um casal de missionários que por mais de 20 anos trabalhava com povo suruwahá.
Esse casal logo percebeu que Hakani estava terrivelmente desnutrida e muito doente. Com cinco anos de idade ela pesava 7 quilos e media apenas 69 centímetros. Eles começaram a cuidar de Hakani como se ela fosse sua própria filha. Eles cuidaram dela por um tempo na floresta, mas sabiam que sem tratamento médico ela morreria. Para salvar sua vida, eles pediram ao governo permissão para levá-la para a cidade.
Em apenas seis meses recebendo amor, cuidados e tratamento médico, Hakani começou a andar e falar. Aquele sorriso radiante voltou a iluminar seu rosto. Em um ano seu peso e sua altura simplesmente dobraram. Hoje Hakani tem 12 anos, adora dançar e desenhar. Sua voz, antes abafada e quase silenciada, hoje canta bem alto – uma voz pela vida. Texto encontrado no site http://hakani.org/pt/

Assista o documentário sobre a história dela no site: http://hakani.org/pt/sinopse.asp


Leia o texto abaixo e elabore uma redação colocando a sua opinião do que aconteceu com a menina Hakani. Faça em seu caderno até o dia 26 de Outubro.

O que é Infanticídio? Popularmente usado para se referir ao assassinato de crianças indesejadas, o termo infanticídio nos remete a um problema tão antigo quanto a humanidade, registrado em todo o mundo através da história. A violência contra as crianças é uma marca triste da sociedade brasileira, registrada em todas as camadas sociais e em todas as regiões do país. No caso das crianças indígenas, o agravante é que elas não podem contar com a mesma proteção com que contam as outras crianças, pois a cultura é colocada acima da vida e suas vozes são abafadas pelo manto da crença em culturas imutáveis e estáticas.
A cada ano, centenas de crianças indígenas são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães dedicadas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a desistir de suas crianças. Algumas preferem o suicídio a isso. Muitas são as razões que levam essas crianças à morte. Portadores de deficiência física ou mental são mortas, bem como gêmeos, crianças nascidas de relações extra-conjugais, ou consideradas portadoras de má-sorte para a comunidade. Em algumas comunidades, a mãe pode matar um recém-nascido, caso ainda esteja amamentando outro, ou se o sexo do bebê não for o esperado. Para os mehinaco (Xingu) o nascimento de gêmeos ou crianças anômalas indica promiscuidade da mulher durante a gestação. Ela é punida e os filhos, enterrados vivos.
É importante ressaltar que não são apenas recém-nascidos as vítimas de infanticídio. Há registros de crianças de 3, 4, 11 e até 15 anos mortas pelas mais diversas causas.
Em certas comunidades, aumentam os casos entre mães mais jovens. Falta de informação, falta de acesso às políticas públicas de educação e de saúde, associadas à absoluta falta de esperança no futuro, perpetuam essa prática.
“As crianças indígenas fazem parte dos grupos mais vulneráveis e marginalizados do mundo, por isso é urgente agir a nível mundial para proteger sua sobrevivência e direitos (...)”

Relatório do Centro de Investigação da UNICEF, em Florença, Madrid, fevereiro de 2004

sábado, 8 de outubro de 2011

EQUIPE "ARRASTANDO BANANAS MECÂNICAS" - TURMAS 601 E 703

VALEU MOÇADA!




Ufa...Sobrevivemos as Gincanas

Parabéns a todos os alunos das Escolas Josefina de Souza Lima e José Lucas Filho, pelo desempenho nas gincanas. Um forte abraço especialmente aos alunos das turmas 601 e 703 no qual fui coordenador. Moçada, valeu mesmo!

Deixo aqui o meu abraço p'ra cada aluno das duas escolas. Aproveitem bastante o recesso...Juízo viu meninas!

ôoooo a 31B ganhou...Ohá, ohá, ohá! (Escola Josefina)

ôoooo arrastando...Ohá, ohá, ohá! (Escola José Lucas)

sábado, 1 de outubro de 2011

6° Série - Civilizações Pré-Colombianas - Turmas 31 A e 31B - Escola Josefina

Esse é um desenho feito pelo aluno Rafael da turma 31 B.O nosso painel sobre as Civilizações Pré-Colombianas está em construção.

Parabéns turmas!